Se a felicidade não ocorre em nossas vidas como gostaríamos que ocorresse, talvez, seja porque a tememos e com isto a mantemos distante de nós.
Conhecer
nossas crenças, nos ajuda a perceber a nossa responsabilidade e autoria
nos eventos de nossa vida, e tomando posse do nosso poder criativo
saimos da condição de vítimas e assuminos a nossa condição de
co-criadores da realidade, passando, assim, a exercer de maneira
consciente o nosso poder.
Todos já ouvimos o dito popular que diz que "quanto mais alto, maior o tombo". Há, também, outra crença bastante divulgada que afirma que, após uma grande felicidade vem uma
infelicidade de mesma proporção. Estas crenças nos fazem temer a felicidade, e por
medo, optamos por uma vida morna, sem sermos muito felizes nem muito
infelizes.Optamos pela falsa sensação de "segurança".
Por escolhermos sem muita fé na felicidade, baseados nestas falsas verdades e nos nossos medos, acabamos colhendo apenas breves momentos de alegria, enquanto que felicidade é um sentimento de prazer, de alegria plena e completa. Uma
presença inteira, total, um encontro entre corpo,
sentimento, emoção e mente.
Por temermos a felicidade, acabamos por vivenciá-la, apenas, em alguns momentos
da vida. Por ser vivida em breves momentos, acreditamos que é efêmera,
passageira, quase utópica e acabamos por direcionar nossa energia em algo mais permanente.
As pessoas, de modo geral,
apesar de dizerem que querem ser felizes e que a felicidade é muito
importante, não acreditam numa felicidade duradoura e, por isto mesmo
não apostam nela, o que cria um ciclo vicioso, mantendo as coisas como estão.
Outros valores, como a
responsabilidade, o compromisso e a conveniência nos parecem mais
permanentes, mais reais e, muitas vezes, acabam se sobrepondo no momento de fazermos uma escolha.
Para a maioria de nós, felicidade não é prioridade, felicidade é luxo. Vem como um bônus extra que, quando temos sorte, a vida nos brinda.
Semiconscientes, não percebemos que nossas crenças atraem ou repelem os acontecimentos, não percebemos que somos nós os agentes criadores da nossa própria sorte, do nosso destino e acabamos nos sentindo vítimas ou reféns de uma vida que parece acontecer independente de nós, quando na verdade, nós somos a nossa própria vida, os autores da nossa própria história.
Depois de já termos assumido nosso poder co-criativo, nossa responsabilidade, será fácil perceber que os acontecimentos da vida não são aleatórios, coisas do destino ou sorte, e sim conseqüências diretas das nossas crenças e atitudes. E se a felicidade vier será por mérito, assim como a infelicidade. Ao acreditarmos que é seguro, saudável e desejável ser feliz plantaremos uma sementinha que poderá germinar e nos brindar com muitas alegrias e satisfações.
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